quarta-feira, 3 de abril de 2013

Fora dos trilhos

Ooiii, nossa quanta saudade! Devo milhões de desculpas pelo grande sumiço, mas peço a compreensão de vocês, pois as coisas por aqui não estão das melhores, tempo corrido e sempre muita coisa pra fazer. Saudade de poder escrever sem limites, alias, saudade é o que não falta. Hoje tô aqui, amanhã não sei ao certo.

É isso gente, arrumei um tempinho, mas não sei quando volto por aqui, espero que gostem do texto de hoje e quem quiser curte a página lá no face pra ficar atualizado, basta clicar (aqui).
~beijinhos da Mih *-*

Afinal, quem disse que coração vazio não segue em frente? Tenho pra mim que coração vazio vai mais longe, isto, vendo do ponto de vista em que vejo ao escrever. Não estou criando afirmações, mas sim, apontando minha forma de ver, um porém, uma ênfase contra tudo aquilo que costumamos ouvir.

Coração vazio não é sinônimo de solidão, nem tampouco de tristeza. Onde está escrito que deve ser assim e qual a regra deste triste jogo? Triste? Por quê? Coração vazio o vento leva, leva longe, leva alto. É como um trem desgovernado, não passa sempre pelo mesmo local, não é vítima das mesmas paisagens, não leva bagagens onde vai. Vai onde quer, onde tem vontade. Não fica preso a lugar algum. Vai por onde o vento sopra.

Eu por exemplo, prefiro viver como um trem fora do trilho, não gosto do mesmo caminho. Não quero admirar para sempre as mesmas coisas. Gosto de ver e descobrir novos horizontes e poder ir em busca deles. De coração vazio, o vento leva.

Mas o que é o vazio do coração? Sinto a leveza, mas não sinto o vazio, pois está cheio de valores, alguns já perdidos por esses vagões da vida. Devem estar espalhados pelos trilhos do trem ou devem ter sido deixados para trás em alguma de suas paradas, estão abandonados em alguma de suas estações.

Coração vazio cabe mais, por isso quando me deparo a uma estação repleta de valores perdidos o anexo em meu ser. Creio eu, encher meu coração de coisas boas e leves. Quero poder ocupar cada pedadinho e não desperdiçar nenhum cantinho com coisas bobas e fúteis, não quero sobrecarregá-lo de coisas desnecessárias. Meu Coração é grande, o pedágio é a sinceridade. O que for leve e verdadeiro entra, do contrario sai.

Não quero pesos, não quero bagagens. Apenas quero que o vento leve, leve pra longe, por onde ainda não passei. Quero novas paisagens. Voar alto é o meu limite. Não me prenda ao chão, não nasci para andar sempre pelo mesmo caminho. Eu enjôo, enjôo rápido demais, me canso do comum. Quero poder viver com tudo aquilo que poucos sabem viver.

Admiro o silêncio por sua complexidade, pois poucos o vivem da forma mais bela. Assim, o mesmo faço com meu coração. Vivo de uma utopia diferente. Julgue, critique, siga no mesmo rumo que o trem sempre leva, chegue ao fim da linha como quiser. Quem sabe, ainda possamos nos encontrar, não sei onde, quando ou por que. O vento me leva a cada soprar, portanto não sei onde é o fim desta linha. Não pese a minha vida com hipocrisias. Preciso de leveza para voar ao infinito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário