terça-feira, 23 de abril de 2013

Alterou relacionamento para “O inverno vem aí”


O inverno vem chegando. Os casais estão se formando. Nem estamos tão próximos assim e já está todo mundo louco. Mas o que é isso gente? Isso tudo é medo de passar frio, mas e pra que servem as roupas? Creio eu que para nos refugiar do frio. Qual o motivo do desespero, medo de ficar carente e sozinho? Nossa, quanto medo do inverno hein.

Agora vão dizer que só eu noto a mudança até mesmo nas músicas. Fala sério, só com a palavra “inverno” os solteiros já se arrepiam. Vem chegando essa época do ano e os lançamentos musicais mudam, notaram?

Vai entrando a primavera o funk toma conta das paradas de sucesso, sai gente até dos bueiros cantando os novos ritmos funk que vão agitar a galera (que por sinal ficou solteira pro verão). Vai baixando a temperatura e os sertanejos surgem do além, trazendo suas mais variadas letras e melodias, como sempre doces e descornadas (como o pessoal costuma dizer).

Mal fez uns dias de frio e está geral louca atrás de um companheiro (a) pra passar esta estação. Depois ninguém sabe o motivo pelo qual nenhum namoro de hoje em dia da certo. Começam relações por estação do ano. Algo que começa sem um sentimento inicial não vai pra frente mesmo. É preciso amar pra depois falar de amor.

Vem chegando o verão e esses mesmos casais que começaram o relacionamento pelo inverno, vão dando suas desculpas para terminar. Sinto pena daquela parte do namoro que acreditava que era realmente verdadeiro. Onde esse mundo vai parar. Não vim aqui falar de amor, mas né, uma hora a credibilidade acaba.

Digo tudo isso pelo que vejo. Todo mundo à minha volta procurando um (a) namorado (a) porque o inverno está chegando. Desculpa sociedade, mas não penso na vida como uma coisinha pequena assim. Critico e critico mesmo, porém não julgo, cada um faz o que quer da sua vida. Mas como já disse, tenho pena pelos que são feitos de trouxas na relação e não, dos verdadeiros trouxas.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Quando as palavras faltam


E o que dizer quando palavras não são mais suficientes para descrever a tamanha falta que alguém é capaz de fazer na sua vida? E o que fazer quando as forças parecem se desmoronar em lágrimas? O pior, é pensar mesmo que em subconsciente que por mais que busque forças absurdas, nada parece ser necessário. Às vezes nada é suficiente. Às vezes, é da pior forma que acabamos descobrindo que existem coisas na vida que não voltam e isso dói. Dói mais que uma facada no peito, mais que bater o dedinho no sofá, mais que queimar a língua com chocolate quente...

É uma dor que não se explica. Ela só corrói, de dentro pra fora, e vai te levando aos poucos. A gente sente perder pedacinho após pedacinho de si mesmo, no entanto, as lágrimas deslizam pelo rosto, pois não há nada que possa ser feito. Não existem forças suficientes. Acabamos por observar cada pedacinho ser levado como uma fila de formigas que carrega folhinhas para o formigueiro. É como se fossemos a folha e cada pedacinho levado é um pouquinho de nós.

As palavras faltam. A voz falha. A boca seca. As forças somem. Tudo vira filme. As coisas perdem dimensão e o silêncio fala por si só. Fala a cada um de uma forma diferente. Fala de acordo com quem o interpreta. O silêncio fala, no entanto na diversidade das vezes o ouvimos de forma errada. Não sabemos ouvi-lo corretamente, o que nos faz tomar atitudes equivocadas.

Talvez, nem sempre o silêncio seja a melhor resposta como muitos julgam. Sempre que possível deixe as palavras tomarem conta de você. Liberte-se de si mesmo. O silêncio trás más interpretações e você é responsável quanto a isso. Não exija de ninguém a responsabilidade e obrigação de interpretá-lo de forma correta. Isso cabe a você. O silêncio emite uma diversidade de coisas que chegam de diferentes formas a cada pessoa.

Pode não parecer, mas ainda existe força em algum lugar, então fale. Fale mesmo que ninguém entenda. Fale mesmo que ninguém preste atenção ou até nem ouça. Apenas fale, coloque pra fora. O efeito de uma dor presa dentro de si trás estragos à alma.

A dor é necessária. E não esqueça que o melhor remédio geralmente é o mais amargo ou o mais ardido, porque afinal, o que arde cura.


~Nossa, quanta saudade, são tantas ideias de novidades pra postar e tão pouco tempo pra me dedicar, mas um dia isso ainda vai mudar, pois sei o que gosto, e não me desprendo desse paraíso tão facilmente. Beijinhos da Mih, que morre de saudade de poder estar aqui sempre *-*

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Fora dos trilhos

Ooiii, nossa quanta saudade! Devo milhões de desculpas pelo grande sumiço, mas peço a compreensão de vocês, pois as coisas por aqui não estão das melhores, tempo corrido e sempre muita coisa pra fazer. Saudade de poder escrever sem limites, alias, saudade é o que não falta. Hoje tô aqui, amanhã não sei ao certo.

É isso gente, arrumei um tempinho, mas não sei quando volto por aqui, espero que gostem do texto de hoje e quem quiser curte a página lá no face pra ficar atualizado, basta clicar (aqui).
~beijinhos da Mih *-*

Afinal, quem disse que coração vazio não segue em frente? Tenho pra mim que coração vazio vai mais longe, isto, vendo do ponto de vista em que vejo ao escrever. Não estou criando afirmações, mas sim, apontando minha forma de ver, um porém, uma ênfase contra tudo aquilo que costumamos ouvir.

Coração vazio não é sinônimo de solidão, nem tampouco de tristeza. Onde está escrito que deve ser assim e qual a regra deste triste jogo? Triste? Por quê? Coração vazio o vento leva, leva longe, leva alto. É como um trem desgovernado, não passa sempre pelo mesmo local, não é vítima das mesmas paisagens, não leva bagagens onde vai. Vai onde quer, onde tem vontade. Não fica preso a lugar algum. Vai por onde o vento sopra.

Eu por exemplo, prefiro viver como um trem fora do trilho, não gosto do mesmo caminho. Não quero admirar para sempre as mesmas coisas. Gosto de ver e descobrir novos horizontes e poder ir em busca deles. De coração vazio, o vento leva.

Mas o que é o vazio do coração? Sinto a leveza, mas não sinto o vazio, pois está cheio de valores, alguns já perdidos por esses vagões da vida. Devem estar espalhados pelos trilhos do trem ou devem ter sido deixados para trás em alguma de suas paradas, estão abandonados em alguma de suas estações.

Coração vazio cabe mais, por isso quando me deparo a uma estação repleta de valores perdidos o anexo em meu ser. Creio eu, encher meu coração de coisas boas e leves. Quero poder ocupar cada pedadinho e não desperdiçar nenhum cantinho com coisas bobas e fúteis, não quero sobrecarregá-lo de coisas desnecessárias. Meu Coração é grande, o pedágio é a sinceridade. O que for leve e verdadeiro entra, do contrario sai.

Não quero pesos, não quero bagagens. Apenas quero que o vento leve, leve pra longe, por onde ainda não passei. Quero novas paisagens. Voar alto é o meu limite. Não me prenda ao chão, não nasci para andar sempre pelo mesmo caminho. Eu enjôo, enjôo rápido demais, me canso do comum. Quero poder viver com tudo aquilo que poucos sabem viver.

Admiro o silêncio por sua complexidade, pois poucos o vivem da forma mais bela. Assim, o mesmo faço com meu coração. Vivo de uma utopia diferente. Julgue, critique, siga no mesmo rumo que o trem sempre leva, chegue ao fim da linha como quiser. Quem sabe, ainda possamos nos encontrar, não sei onde, quando ou por que. O vento me leva a cada soprar, portanto não sei onde é o fim desta linha. Não pese a minha vida com hipocrisias. Preciso de leveza para voar ao infinito.